Esclerodermia é uma doença inflamatória crônica do tecido conjuntivo, ligada a fatores autoimunes. Sua principal característica é o endurecimento da pele que se torna mais espessa, brilhante e escura nas áreas afetadas.A enfermidade é mais frequente nas mulheres e pode ser classificada em esclerodermia localizada, ou em placas, e esclerodermia sistêmica.
Não se conhece a causa dessa doença considerada reumatológica, que não é contagiosa nem hereditária, apesar de terem sido registrados casos em pessoas da mesma família. Existem hipóteses sem confirmação de que alguns fatores, como temperatura baixa, estresse, exposição a produtos químicos e a toxinas resultantes de infecção por vírus e bactérias possam desencadear o processo.
O diagnóstico é difícil e pode levar de meses a anos para ser estabelecido, porém exames de sangue, radiografia ou tomografia de tórax, testes de função pulmonar e biópsia de pele (retirado um pequeno fragmento para análise histopatológica) poderão ser solicitados para auxiliar na identificação da enfermidade.
O tratamento pode ser feito com medicações tópicas (aplicadas diretamente na pele) ou medicações sistêmicas (por via oral ou mesmo via injetável), como corticoides e imunossupressores. Exames laboratoriais são feitos também para acompanhar a terapêutica. Além disso, os pacientes que possuem o Fenômeno de Raynaud devem proteger as extremidades do corpo do frio. A esclerodermia ainda não tem cura, mas é fundamental que o paciente procure a ajuda especializada para que a melhor terapêutica seja realizada, a fim de ter o controle da doença e evitar sequelas.