Idoso com insônia: quais as causas e o que fazer?

Um idoso com insônia pode ter vários problemas no dia a dia, como a diminuição da capacidade de concentração, de memória e atenção, além da falta de equilíbrio corporal e tonturas. Este último ponto é importante, pois o desequilíbrio pode aumentar o risco de quedas e, consequentemente, fraturas e ferimentos.

Um dos pontos mais importantes é entender o que realmente está causando a insônia do idoso. Dessa forma, será possível agir diretamente no foco.

O idoso já é uma pessoa com propensão a ter insônia. A idade avançada pode ser um ponto de observação importante, mas alguns fatores podem agravar isso como:

  • Uso contínuo e excessivo de remédios para dormir;
  • Doenças como diabetes e insuficiência cardíaca;
  • Consumo exagerado de café ou bebidas alcoólicas;
  • Mudanças de rotina, como viagens ou internamento hospitalar;
  • Doenças respiratórias, como asma e apneia do sono;
  • Efeito colateral de remédios como anti-hipertensivos e antidepressivos.

Mas, quando a redução do tempo de sono é considerada insônia?

Se o idoso tem dificuldade para dormir durante poucos dias, é bem provável que a situação seja passageira. Porém, se é uma situação regular, é preciso avaliar as condições do idoso e identificar as causas, para chegar no diagnóstico de insônia.

O mais indicado é montar um diário do sono, fazendo anotações sobre a regularidade de sono, horários que a pessoa dorme e acorda. Esse diário será muito útil para avaliação posterior de um médico especialista, que pode ser um neurologista, pneumologista, otorrinolaringologista ou psiquiatra.

Obesidade infantil: como prevenir?

Independente da fase da vida, os cuidados com a saúde precisam ser constantes. Isso inclui a alimentação, a prática de atividade física, o controle do ganho de peso e a manutenção de tantos outros hábitos saudáveis. Ter uma boa saúde é uma construção que começa ainda na infância, mas que tem grandes repercussões na vida adulta. Segundo o Ministério da Saúde, crianças acima do peso têm mais chances de se tornarem adultos também obesos. 

A consequência disso é o aparecimento de diversas doenças, como diabetes, problemas ortopédicos, distúrbios psicológicos, doenças cardiovasculares e hipertensão, sendo essa última o fator de risco principal para infarto e acidente vascular cerebral, popularmente conhecido como derrame. Vale lembrar ainda que a obesidade também provoca complicações caso haja infecção por Covid-19.

Para que a criança tenha hábitos saudáveis, a melhor dica é construir uma força-tarefa entre todos aqueles que atuam na vida dela. Ou seja, é um trabalho conjunto entre família, comunidade, escola, etc. Priorize oferecer para a criança refeições preparadas em casa e baseadas em alimentos in natura ou minimamente processados. Quanto aos exercícios físicos, resgate as antigas brincadeiras e faça com que ele deixe de lado um pouco as telas.

O que são os cuidados paliativos?

Os cuidados paliativos são uma série de ações que buscam o cuidado integral da saúde, prestado à pessoa com doença grave, progressiva e que ameaça a continuidade de sua vida. Porém, é muito importante destacar e desmistificar a ideia de que os cuidados paliativos envolvem apenas os momentos que antecedem a morte. 

Na realidade, eles devem começar quando o paciente recebe o diagnóstico de uma doença terminal e andar lado a lado com os tratamentos curativos, evitando e minimizando o sofrimento. Quando os tratamentos curativos não forem mais suficientes, os cuidados paliativos passam a ser adotados. 

A abordagem ao paciente e familiares é feita por uma equipe multiprofissional composta por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, fonoaudiólogos e farmacêuticos que visam o bem-estar, a qualidade de vida e a dignidade. A equipe de saúde maneja os sintomas geradores do sofrimento físico e emocional. 

Para saber mais informações sobre o nosso programa de cuidados paliativos acesse: www.catedralhomecare.com.br

Abril Azul – Mês de Conscientização do Autismo

O Transtorno do Espectro Autista faz parte dos distúrbios do neurodesenvolvimento caracterizado por comprometimento da interação social, comunicação verbal e não verbal com interesses restritos e repetitivos. Normalmente o autismo é identificado na infância entre um ano e meio e três anos, algumas vezes os sinais aparecem nos primeiros meses de vida, mas não é incomum também que pessoas dentro do Espectro sejam diagnosticadas em idade mais avançada.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), temos atualmente mais de 70 milhões de pessoas com Transtorno de Espectro Autista (TEA) no mundo e mais de 2 milhões no Brasil. Mesmo diante destas estatísticas, o assunto é pouco abordado. As crianças diagnosticadas com TEA, assim como seus familiares, não se sentem à vontade para falar do assunto abertamente, pois ainda existe discriminação em relação a essa temática.

O diagnóstico precoce do autismo é de suma importância, pois quanto mais cedo os responsáveis entenderem o que ocorre com a criança, mais fácil será a compreensão de sua rotina, necessidades e desafios. É indispensável ampliar a visibilidade para essa luta, é preciso acesso às avaliações diagnósticas prévias, intervenções especializadas e, respeito pela diversidade.

O que é andropausa?

A andropausa é uma condição fisiológica natural característica de pacientes do sexo masculino. Nela, há um declínio na produção de certos hormônios masculinos, como a testosterona. Geralmente, a andropausa se apresenta em homens que estão entre os 40 e 55 anos de idade, mas, uma vez que o declínio de produção de testosterona se inicia, ela não tem data para terminar.

É importante destacar que nem todo paciente do sexo masculino vai apresentar os sintomas de andropausa ou mesmo sofrer com o declínio na produção de testosterona. Em alguns, não há o surgimento desse quadro clínico. A andropausa é capaz de causar uma série de sintomas incômodos que podem ser amenizados com a ajuda de um médico. Entre os principais sintomas de andropausa, podemos destacar:

• redução ou mesmo perda da libido;

• disfunção erétil;

• redução da força;

• fadiga;

• cansaço;

• problemas de memória e concentração;

• insônia ou aumento de sono durante o dia;

• mudanças de humor;

• entre outros.

O tratamento da andropausa é geralmente feito pelo médico urologista com o apoio do médico endocrinologista. Dependendo dos sintomas que o paciente apresenta, é possível realizar tratamentos que visam aumentar os níveis de testosterona para estabilizar o organismo. Ainda, é recomendado que o paciente passando pela andropausa tenha um estilo de vida mais saudável, realizando atividade física com regularidade para evitar os sintomas mais sérios da andropausa.

Cólicas menstruais: como aliviar a dor e entender sua intensidade

A cólica menstrual intensa, também chamada de dismenorreia, ocorre durante todo o período menstrual e tem o seu cessar junto do fluxo. A dismenorreia primária são cólicas que ocorrem durante os ciclos menstruais e que não se relacionam a doenças pélvicas orgânicas. As dores são provocadas pelo aumento da produção de prostaglandinas – substâncias inflamatórias produzidas pelo revestimento do útero –, o que causa contração nos músculos e vasos sanguíneos. Já a dismenorreia secundária são cólicas que se relacionam a malformações uterinas, endometriose, miomas e uso

de dispositivo intrauterino (DIU).

O diagnóstico é fundamentalmente clínico por meio de exame físico realizado para identificar se a dismenorreia é primária ou secundária. O tratamento deve ser feito com avaliação de um médico, podendo ocorrer de duas maneiras: durante a crise, através de analgésicos e anti-inflamatórios, ou tratando a doença que causou a cólica para que os sintomas sejam amenizados. Para amenizar os sintomas da dismenorreia primária são indicados: a prática de exercícios físicos, ter uma alimentação balanceada e o uso de bolsas térmicas quentes no local. 

A importância da enfermagem Home Care

A enfermagem está presente em todas as modalidades da atenção domiciliar, seja nas visitas ou no gerenciamento de pacientes crônicos. É ela quem avalia o paciente e a família, faz orientações educativas e a ponte com a equipe interdisciplinar. As funções do enfermeiro abordam tanto o lado assistencial quanto educativo.

No primeiro caso, ele elabora um guia do seu próprio trabalho e dos demais profissionais envolvidos na rotina do paciente. Acompanha esse guia, interagindo sempre que houver necessidade. Já a atribuição educativa é aplicada junto à família, ao paciente e ao restante da equipe de atendimento domiciliar. Aos poucos, o enfermeiro pode ensinar os familiares e responsáveis pelo paciente a realizarem os procedimentos necessários para seu bem-estar. Também ajuda o próprio paciente na busca pela autonomia.

Reconhecendo a importância desses profissionais, a Catedral Home Care conta com uma equipe de treinada e qualificada para oferecer a melhor assistência aos nossos pacientes e familiares. Afinal, o objetivo do home care é deixar o paciente se recuperando próximo à família, mas sem abrir mão dos recursos de atendimento que ele teria no hospital.