- Ter HIV não significa. estar com Aids
HIV (Human Immunodeficiency Virus) é o vírus que provoca a imunodeficiência humana, enquanto a Aids (Acquired Immune Deficiency Syndrome) é a síndrome da deficiência imunológica adquirida.
Em resumo, a Aids é um estágio avançado do vírus HIV no organismo do soropositivo, o que pode acarretar sintomas como perda de peso, febre ou sudorese noturna, fadiga e infecções recorrentes. Todas as pessoas que vivem com Aids são HIV positivas, mas nem todas as pessoas desenvolvem Aids. Isso porque pessoas com HIV em tratamento podem manter a carga viral indetectável, o que as impede de transmitir a doença.
- É possível ter uma vida comum
Com o devido tratamento, é possível ter uma vida normal: trabalhar, estudar, namorar e constituir família. Os medicamentos antirretrovirais combinam diferentes drogas e atuam em ciclos específicos do HIV, garantindo qualidade de vida. A condição sorológica, por exemplo, não é impeditiva para praticar atividades esportivas e consumir alimentos e bebidas variados.
- O teste HIV pode dar falso negativo
A depender do organismo, o vírus pode levar até 30 dias para ser identificado nos testes devido à janela imunológica. Caso você tenha sido exposto ao vírus e seu teste deu negativo, a recomendação médica é que após um mês desse primeiro exame você repita o procedimento. Caso você esteja fazendo o teste sem nenhum indício de exposição, a repetição não é necessária.
- Ter apoio é fundamental
Segundo a Unaids – programa das Nações Unidas criado em 1996 para desenvolver soluções e contribuir no combate à AIDS – pessoas vivendo com HIV correm um risco maior de desenvolver problemas de saúde mental.
Depressão e ansiedade são quadros comuns àqueles que estão se ajustando ao diagnóstico e um dos medos mais frequentes citados por pessoas HIV positivas é o preconceito: não ser mais aceito e ser discriminado. Nesse contexto, ter uma rede de apoio pode fazer toda diferença, inclusive para aderir ao tratamento.
