Um idoso com insônia pode ter vários problemas no dia a dia, como a diminuição da capacidade de concentração, de memória e atenção, além da falta de equilíbrio corporal e tonturas. Este último ponto é importante, pois o desequilíbrio pode aumentar o risco de quedas e, consequentemente, fraturas e ferimentos.
Um dos pontos mais importantes é entender o que realmente está causando a insônia do idoso. Dessa forma, será possível agir diretamente no foco.
O idoso já é uma pessoa com propensão a ter insônia. A idade avançada pode ser um ponto de observação importante, mas alguns fatores podem agravar isso como:
- Uso contínuo e excessivo de remédios para dormir;
- Doenças como diabetes e insuficiência cardíaca;
- Consumo exagerado de café ou bebidas alcoólicas;
- Mudanças de rotina, como viagens ou internamento hospitalar;
- Doenças respiratórias, como asma e apneia do sono;
- Efeito colateral de remédios como anti-hipertensivos e antidepressivos.
Mas, quando a redução do tempo de sono é considerada insônia?
Se o idoso tem dificuldade para dormir durante poucos dias, é bem provável que a situação seja passageira. Porém, se é uma situação regular, é preciso avaliar as condições do idoso e identificar as causas, para chegar no diagnóstico de insônia.
O mais indicado é montar um diário do sono, fazendo anotações sobre a regularidade de sono, horários que a pessoa dorme e acorda. Esse diário será muito útil para avaliação posterior de um médico especialista, que pode ser um neurologista, pneumologista, otorrinolaringologista ou psiquiatra.