Os cigarros eletrônicos e vaporizadores, também apelidados de vape, chegaram com a promessa de substituir os cigarros comuns com menos prejuízo à saúde e que poderiam ajudar na redução do tabagismo tradicional e no processo de parar de fumar. Mas, ao contrário do que foi propagado, os cigarros eletrônicos não são inofensivos.
Nos cigarros eletrônicos não existe o monóxido de carbono, gerado pela queima do cigarro comum, o que pode parecer um benefício, mas estima-se que mais de 20% dos cigarros eletrônicos e outros dispositivos vaporizadores contém substâncias químicas potencialmente tóxicas que também oferecem risco potencial de doenças obstrutivas pulmonares.
Tais cigarros desenvolvem doenças pulmonares de forma aguda, mais rápida que cigarros de papel ou palha, dentre elas, pneumonias, fibrose pulmonar, insuficiência respiratória e até a necessidade de transplante pulmonar. Além dos problemas respiratórios, os vapes também podem causar problemas bucais.
Os vapes têm sido a porta de entrada para a utilização de cigarros em pessoas que nunca fumaram, gerando o vício e também pode acabar abrindo portas, para outros tipos de dependência química, principalmente em adolescentes. A recomendação é sempre evitar qualquer tipo de cigarro, já que qualquer produto derivado do tabaco causa dependência e é prejudicial à saúde.