Para quem acha que a hipertensão está relacionada com a idade e o envelhecimento do organismo, está enganado. A hipertensão entre jovens tem sido algo cada vez mais comum.
De fato, em ambos os sexos, a frequência desta condição de saúde aumenta com o envelhecimento, na faixa etária de 65 anos, alcançando pelo menos 60% da população nesta idade. Contudo, o que sabemos é que vem sendo observado um aumento de casos em uma faixa etária preocupante, entre os 20 e 44 anos de idade.
Os hábitos que podem influenciar essa condição de saúde em jovens são a obesidade e os hábitos de vida inadequados, como a ingestão excessiva de sódio, tabagismo e sedentarismo. Há também a hipertensão secundária, que surge por conta de outros fatores de saúde, como histórico familiar, genética, ou condições específicas que atingem a circulação do sangue como estenose de artéria renal, hiperaldosteronimo, feocromocitoma.
Quando não controlada, a hipertensão pode alterar a sua qualidade de vida. Quanto mais tempo o organismo sofre com as cargas de pressão no corpo humano, maior a chance de causar alterações no funcionamento dos órgãos e até mesmo situações como alterações da visão, do funcionamento dos rins, ocorrência de infarto do miocárdio, AVC (acidente vascular cerebral), entre outras complicações.
Para prevenir a doença é necessário manter uma alimentação saudável, evitando o consumo de alimentos industrializados, buscar praticar atividade física regularmente, controlar o nível de estresse e priorizar a sua saúde emocional.