
A cooperação dos familiares começa com a compreensão do programa, a participação nos cuidados com o paciente, o entendimento da operação logística e controle de materiais e medicamentos.
No processo de transição para o ambiente domiciliar é de responsabilidade da família prover o domicílio de implantação do cuidado, garantir espaço físico adequado para execução da assistência segura, designar pessoa responsável pela interface com os diversos profissionais envolvidos no cuidado, e designar cuidador a ser treinado as atividades de vida diária do paciente. O cuidador pode ser um membro da família ou alguém designado por ela para auxiliar o paciente.
A família deve ainda garantir acesso ao paciente pelos profissionais de saúde, participar ativamente da assistência, disponibilizando-se para eventuais reuniões, discussões e alinhamento do cuidado, colaborar para a execução do Plano de Atenção Domiciliar e zelar por uma relação transparente e respeitosa.