
Também conhecida como otospongiose, a condição é causada pela reabsorção e crescimento anormal do tecido ósseo, impedindo a movimentação do estribo e, consequentemente, a condução adequada das vibrações sonoras. A doença, inclusive, pode impossibilitar a propagação dos impulsos nervosos para o cérebro. A otosclerose tem início precoce nos pacientes, muitas vezes se manifesta a partir dos 20 anos e acomete mais mulheres do que homens.
O principal sintoma é a perda auditiva progressiva, que se agrava após os 50 anos e pode até mesmo resultar em completa surdez. As causas da otosclerose ainda não foram completamente confirmadas, mas estudos indicam forte ligação com questões genéticas e hereditárias. Contudo, há casos registrados em pacientes sem histórico familiar.
Outras possíveis razões são problemas vasculares, autoimunes, vasculares e hormonais, bem como infecções por vírus e traumatismos. Falhas de equilíbrio, vertigens e zumbido no ouvido também são manifestações recorrentes da condição. Portanto, é preciso ficar atento aos sinais de perda de audição e procurar ajuda médica assim que eles se manifestarem.