
Os primeiros sintomas da espondilite anquilosante se manifestam com dores nas costas, que diminuem com o movimento e aumentam quando a pessoa está em repouso. Essa é uma doença inflamatória crônica que pode atingir a coluna e outras articulações como ombros, quadril, nádegas e joelho. Por ser uma condição progressiva, o diagnóstico precoce é fundamental para tratar a dor e evitar a incapacitação. Nos quadros mais graves, até mesmo olhos, coração, pulmões, intestinos e pele podem ser afetados.
Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), a causa do problema ainda é desconhecida. Porém, a condição afeta três vezes mais homens que mulheres e surge, normalmente, entre os 20 e 40 anos. O distúrbio, inclusive, é 300 vezes mais frequente em pessoas que herdam um determinado grupo sanguíneo de glóbulos brancos, denominado HLA-B27. Cerca de 90% dos pacientes brancos portadores do problema têm esse marcador genético. Cabe ressaltar, entretanto, que a doença não é transmitida por contágio ou transfusão sanguínea.
É comum que pacientes sejam diagnosticados com a condição meses ou até mesmo anos após do início dos primeiros sintomas. Por isso, uma equipe multidisciplinar tem a expertise necessária para fazer um diagnóstico preciso bem como realizar o controle adequado da condição e reduzir o risco de deformidades. O acompanhamento de um fisioterapeuta também é importante nesses casos para fortalecer os músculos e facilitar a mobilidade. E, por fim, mesmo sendo uma doença reumática, com o atendimento adequado é possível viver sem dor.